USS Gerald R. Ford retornou aos EUA após oito meses no mar. O porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78) da Marinha dos Estados Unidos, retornou ao país após uma implantação internacional de oito meses. O “USS Ford” aportou na Estação Naval de Norfolk, na Virgínia, no último dia 17 de janeiro, encerrando uma missão operacional como nau-capitânia do Carrier Strike Group 12 (CSG 12) na Europa e Oriente Médio.
Com cerca de 6 mil tripulantes, o CSG 12 comandado pelo USS Gerald R. Ford, deixou Norfolk em 02 de maio de 2023, em seu primeiro desdobramento operacional como nau-capitânia. Em sua escolta estava o Esquadrão de Destroieres 2 (DESRON 2), composto pelo USS Ramage (DDG 61), USS McFaul (DDG 74) e USS Thomas Hudner (DDG 116), além do Cruzador de Mísseis Guiados USS Normandy ( CG 60).
Ala Aérea Embarcada 8 (CVW 8) foi composta pelos seguintes Esquadrões:
Nos 239 dias no mar, o USS Gerald R. Ford visitou portos na Croácia, Grécia, Itália, Noruega e Turquia, enquanto os outros navios do Grupo de Ataque visitaram a Bélgica, Chipre, Montenegro, Espanha e Suécia. Quando passou pelo Mar da Noruega, o CSG 12 elevou a tensão com os russos, que mobilizaram alguns bombardeiros Tu-95MS e interceptadores MiG-31 para “um treinamento de rotina em águas internacionais” na região.
Durante a sua passagem pelo Mediterrâneo, o Carrier Strike Group 12 participou de diversos exercícios multinacionais com a OTAN. A eclosão do conflito entre Israel e o Hamas fez com que o desdobramento do CSG 12 fosse prolongada por 76 dias, quando participou de operações de apoio à Israel e Aliados.
Algumas operações realizadas pelo porta-aviões e seu Grupo de Ataque foram os exercícios Baltic Operations, Air Defender, Bomber Task Force Viking Trident, Neptune Strike e Sage Wolverine, além de uma operação conjunta ao com o porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower (CVN 69).
Com 337 metros de comprimento, deslocamento de 100 mil toneladas, USS Gerald R. Ford é o mais novo porta-aviões da US Navy, com uma capacidade para acomodar até 90 aviões de diversos modelos. Movido por dois reatores nucleares, o CVN 78 tem entre as suas mais modernas capacidades a inovadora catapulta eletromagnética (EMALS), no lugar das tradicionais catapultas a vapor, o reduz muito o tempo entre os lançamentos das aeronaves.
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