Drone militar russo cai na Romênia em meio aos ataque a portos civis ucranianos
Drone militar russo cai na Romênia em meio aos ataque a portos civis ucranianos. O Ministério Nacional da Defesa da Romênia (MND) confirmou que um drone militar russo caiu na noite de ontem (13/12), em uma área desabitada da cidade de Grindu, próximo da fronteira com a Ucrânia. O impacto do drone deixou uma cratera no solo. Ninguém ficou ferido.
Em comunicado à imprensa, o MND romeno afirmou que “entre 13 e 14 de dezembro, as forças militares russas realizaram ataques com drones à infraestrutura portuária ucraniana, em uma região próxima da fronteira com a Romênia”.
De acordo com a mídia, os portos civis ucranianos de Reni e Izmail, situados no rio Danúbio, sofreram com ataques das forças russas.
“O sistema de vigilância radar das Forças Armadas da Romênia detectaram uma possível invasão no espaço aéreo nacional, com um alvo desconhecido voando a baixa altura na região de Grindu, no concelho de Tulcea”, informou o Ministério da Defesa.
Diante deste fato, às 22h45 (horário local), o Comando Militar romeno acionou o Plano para Situações de Emergência. Caças F-16 Fightning Falcon da da Força Aérea Romena e Eurofighter Typhoons da Luftwaffe, ambos baseados na 86ª Base Aérea, em Fetești, foram colocados em missão de Policiamento Aéreo na região de fronteira.
“Equipes enviadas para o local encontraram a cratera com 1,5 m de profundidade deixada na queda do drone usado em ataque à infraestrutura portuária ucraniana. O local da queda foi em uma área desabitada a cerca de 4 km da cidade de Grindu”, disse o comunicado.
A partir das informações de campo, o MND tomou todas as medidas para garantir a segurança da área e o recolhimento dos destroços. Moradores da região foram avisados para devolver qualquer prova coletada no local, para que possam ser realizadas as investigações.
O Ministério romeno afirmou que “condena veementemente os ataques da Federação Russa contra alvos civis nos portos ucranianos no rio Danúbio. Estes ataques são injustificados e estão em grave contradição com as regras do direito humanitário internacional”.
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