Brasil projeta orçamento de quase US$ 30 bilhões até 2028. O relatório do Mercado de Defesa do Brasil 2023 – 2028 feito pelo site GlobalData destaca um crescimento robusto nas despesas de até 4,4% do PIB entre 2024 e 2028.
No meio de crescentes preocupações de segurança, o Brasil deverá reforçar as suas capacidades defensivas com um orçamento previsto de US$ 29,9 bilhões de dólares (R$ 146,5 bilhões) até 2028, impulsionado por iniciativas de modernizações das três Forças Armadas.
O relatório da GlobalData Mercado de Defesa do Brasil 2023 – 2028 revela investimentos no Exército, Marinha e Força Aérea Brasileira, posicionando o país como um país-chave na segurança regional.
O compromisso do governo brasileiro em fortalecer suas fronteiras, proteger a floresta amazônica e aproveitar as descobertas de petróleo offshore catalisou um aumento nos investimentos em defesa. Conforme o relatório recente da GlobalData, intitulado “Tamanho e tendências do mercado de defesa do Brasil, alocação orçamentária, regulamentações, principais aquisições, cenário competitivo e previsão, 2023 – 28”.
Prevê-se que as despesas de defesa do Brasil aumentem de 25,3 mil milhões de dólares em 2024 para 29,9 mil milhões de dólares em 2028, registando uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 4,4% entre 2024 e 2028.
Rouble, analista aeroespacial e de defesa da GlobalData, enfatiza o foco do Brasil nas capacidades militares e cibernéticas. Ele observa: “A aquisição de plataformas avançadas posiciona o Brasil para enfrentar um amplo espectro de ameaças à segurança, desde a defesa aérea tradicional até desafios emergentes no domínio cibernético”.
Muitas plataformas de defesa são fabricadas internamente, apoiando as indústrias brasileiras, gerando empregos e impulsionando a economia.
Ruble conclui: “À medida que o Brasil visa projetar influência para além das suas fronteiras, salvaguardar rotas marítimas estratégicas e combater o crime organizado transnacional, os esforços abrangentes de modernização em todas as suas forças armadas sublinham uma abordagem voltada para o futuro. Isso não apenas fortalece a postura de defesa do Brasil, mas também posiciona o país como um contribuinte significativo para a segurança e estabilidade regional”.