OCCAR assina contrato para interceptor hipersônico. Como parceira do consórcio, a Diehl Defense anunciou recentemente que a OCCAR (Organisation Conjointe de Coopération en matière d’Armement) assinou o Estudo do Interceptador de Defesa Hipersônica (HYDF — Hypersonic Defense Interceptor Study) em Bonn, Alemanha.
Isso marca o início oficial do projeto HYDEF. O consórcio é composto por 13 empresas de sete países europeus. O projeto está sendo financiado com €100 milhões (US$ 106,3 milhões).
A Spanish Missile Systems (SMS) é responsável pelo gerenciamento de projetos dentro da HYDEF. Enquanto isso, o fabricante alemão de sistemas de defesa aérea, Diehl Defense, com sede no Lake Constance, gerencia a implementação técnica, desde o desenvolvimento do sistema geral até o próprio interceptador.
HYDEF baseia-se na assinatura bem-sucedida do contrato de julho de 2022, quando a Comissão Europeia anunciou o projeto HYDEF como vencedor do concurso. Nessa altura, o projecto HYDEF conseguiu prevalecer sobre o concorrente e venceu claramente o concurso ao nível europeu.
Do lado alemão, também a Hensoldt e a Airbus estão envolvidas como parceiros nacionais no projeto HYDEF. O objetivo é expandir a liderança tecnológica na Alemanha e fornecer ao usuário elementos de sistema abertos e totalmente acessíveis.
O CEO da Diehl Defense, Helmut Rauch, parabenizou a equipe do projeto, comentando: “Este é um marco importante para o projeto HYDEF. A realização da defesa aérea de amanhã, especificamente contra ameaças hipersônicas, pode agora começar na Europa”.
Programa HYDEF da OCCAR. Interceptar ameaças hipersônicas é um passo tão significativo quanto enfrentar a própria ameaça. No futuro, o sistema HYDEF conseguirá detectar e interceptar mísseis de cruzeiro hipersônicos (HCM — Hypersonic Cruise Missiles), bem como veículos planadores hipersônicos (HGV — Hypersonic Glide Vehicles) altamente ágeis.
Tudo isto será realizado através da ligação em rede de vários sensores, parcialmente baseados no espaço, e dos sistemas interceptadores que serão implantados com base nos sistemas existentes de comando e controlo de defesa contra mísseis balísticos da OTAN, sempre que possível. Este marco não representa apenas um passo em frente tecnologicamente, mas também um passo em direção a uma indústria de defesa europeia independente.
@CAS