USS Ronald Reagan chega na Coreia do Sul para exercícios conjuntos. O Grupo de Combate liderado pelo porta-aviões americano USS Ronald Reagan (CVN-76) chegou à Coreia do Sul na última quinta-feira (12/10). A ação de como uma demonstração de força ocorre à medida que aumentam as tensões após indícios de uma possível colaboração militar da Coreia do Norte com a Rússia.
O Ministério da Defesa sul-coreano anunciou que o Grupo de Combate da Marinha Americana (USN) atracou no porto de Busan, na costa sul do país, onde permanecerá até a próxima próxima segunda-feira (16/10), quando partirá para exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul e o Japão.
A implantação faz parte de um acordo bilateral entre Seul e Washington para aumentar a visibilidade militar dos EUA na região. A atenção com a região aumenta na medida que surgem aparentes indícios de novos acordos de armas entre a Coreia do Norte e a Rússia. No mês passado, o líder norte-coreano, Kim Jong Un, reuniu-se com seu homólogo Vladimir Putin, na Rússia (saiba mais).
Segundo a mídia internacional, analistas de defesa acreditam que a Coreia do Norte pretende trocar carregamentos de armas leves e munições – em apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia – por tecnologias avançadas nucleares e de satélite da Rússia.
A Coreia do Norte aumentou os seus testes de mísseis nos últimos meses. No final de setembro, Kim apelou ao seu país para aumentar a produção de armas nucleares, descrevendo uma “nova Guerra Fria” com os EUA. “A política de construção de força nuclear da Coreia do Norte tornou-se uma lei básica permanente de Estado, e ninguém deverá menosprezar”, disse Kim em discurso à Assembleia Nacional, de acordo com a mídia estatal.
O presidente russo Putin enviou uma mensagem para Kim, durante a comemoração dos 75 anos de relações diplomáticas entre os dois países. Na sua mensagem, Putin disse estar “muito satisfeito com uma troca de opiniões sinceras e abrangentes durante a recente reunião”. Ele também desejou que a Rússia derrotasse “a persistente política hegemónica dos imperialistas e as medidas que tentam isolar o seu país”, aparentemente referindo-se à guerra na Ucrânia, informou a mídia estatal norte-coreana.
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