USAF envia caças F-16 para Polônia. A USAF recentemente enviou para a Polônia, quatro F-16 Fighting Falcon da 52ª Ala de Caças (52nd FW) da Base Aérea de Spangdahlem, na Alemanha, com o objetivo de manter a sua presença contínua no flanco oriental da OTAN.
Os caças chegaram em 03/10 na Base Aérea de Powidz, na Polônia, para substituir quatro F-15E Strike Eagle da 48ª Ala de Caça, sediada na Base Aérea da RAF em Lakenheath, no Reino Unido, informou o Comando Europeu da Força Aérea (USAFE). Os F-15E estavam desde novembro de 2022 na Base Aérea de Lask, na Polônia, de onde executaram missões de policiamento aéreo para a OTAN.
Em abril deste ano, a USAF também enviou para a base polonesa de Powidz, situada na região do Mar Báltico, alguns F-22 Raptors do 94º Esquadrão de Caça (94th FS) sediado na Base Conjunta de Langley-Eustis, na Virgínia, EUA.
“Operar a partir de locais avançados permite que os aviadores da USAF treinem e operem ao lado dos seus homólogos europeus, ao mesmo tempo que habilitam as capacidades de defesa coletiva da OTAN. Essa capacidade é crítica para uma resposta oportuna e coordenada, se e quando necessária”, observou o comunicado da USAFE.
A partir da Polônia, os F-22 também participaram de um exercício de Emprego de Combate Ágil (AGE) na Estônia, em cooperação de defesa aérea dos estados bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), que não possuem forças aéreas robustas, e dependem da OTAN para conduzir missões de policiamento aéreo em região para dissuadir a Rússia.
No mesmo dia em que os F-16 chegaram na Polónia, o presidente dos EUA, Joe Biden, participou numa teleconferência com aliados, incluindo o seu homólogo da Polônia, Andrzej Duda, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, além dos líderes do Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Roménia, Reino Unido, entre outros.
“Mantemos os esforços para fornecer à Ucrânia as munições e sistemas de armas que necessita para defender o seu território contra a agressão russa, e fortalecer as suas defesas aéreas para a proteção da sua infraestrutura crítica contra os ataques aéreos”, disse o líder da da Casa Branca no encontro.
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