USAF expandirá o número de bases no Pacífico na próxima década. A USAF aumentará o número de bases em todo o Pacífico durante a próxima década, com o objetivo de distribuir e ampliar sua capacidade de sobrevivência em eventuais conflitos na região.
As bases da USAF “crescerão em incrementos visíveis ao longo do tempo, provavelmente em dois ou três futuros programas de defesa, à medida que trabalharmos nisso”, disse o Brigadeiro General Michael Zuhlsdorf, vice-diretor de integração de recursos da USAF para engenharia, logística e proteção.
Falando em uma conferência no Instituto Mitchell, na terça-feira (29/08), o Oficial-General ressaltou que o número total de bases dependerá de orçamento. “Pensando na primeira cadeia de ilhas, já temos algumas bases estabelecidas, e na segunda cadeia de ilhas temos uma série de diferentes aeródromos nos quais estamos trabalhando para ampliar esse número”, disse Zuhlsdorf.
A USAF fez estudos para encontrar quais locais poderiam ser usadas para gerar uma ordem de tarefa de defesa sob o conceito Agile Combat Employment (ACE), criado para tornar o serviço mais móvel no região do Pacífico.
Nesse conceito ACE, alguns aeródromos servem como portos centrais (hubs), enquanto vários aeródromos menores servem como raios. A ideia é distribuir armamentos e meios em uma grande área e aumentar a capacidade de sobrevivência, em vez de ter apenas alguns grandes aeródromos em toda essa enorme região geográfica.
Embora o conceito ACE tenha surgido para atender o Pacífico, a USAF está deixando para os Comandantes institucionalizarem esse conceito, disse o Coronel James Hartle, vice-chefe de Logística, Engenharia e Proteção de Força do Estado-Maior.
“Nós realmente permitimos que nossas unidades tentem definir isso por si mesmas. Temos uma orientação abrangente do Estado-Maior da Aeronáutica para formalizar o treinamento para isso, mas, em última análise, estamos colocando a responsabilidade sobre nossos Comandantes que estão no campo para executar sua missão da melhor maneira, e obviamente nos permitem atender às suas necessidades”, disse Hartle.
A implementação do conceito no Pacífico será diferente em cada unidade, disse Hartle, já que cada uma tem diferentes sistemas de armas e diferentes características operacionais.
“Acho que é realmente uma maneira única pela qual o ACE evoluiu, permitindo que as unidades executem conforme aprendem as lições. Os limites não são engessados e podem ser alterados conforme as necessidades”, disse Hartle.
A USAF tem praticado o conceito ACE fora do Pacífico, como fez recentemente quando enviou caças para o Comando Central dos EUA com o objetivo de conter a agressão russa, disse o Coronel Patrick Launey, chefe da divisão de prontidão logística.
“Observamos recentemente as operações do CENTCOM/EUCOM na Europa e Oriente Médio, onde a USAF e a Força Espacial dos EUA prestaram apoio. Houve muitas situações em que empregamos aspectos do ACE na forma de como iríamos nos posicionar e conduzir as operações”, disse Launey.
Fonte: Defense One
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