RAF quer operar em rodopistas com seus Typhoons FGR.4 e F-35B. Como parte de sua estratégia para conduzir operações Dispersas, a Royal Air Force (RAF) está planejando demonstrar a viabilidade de operar seus Eurofighter Typhoon FGR4 e Lockheed Martin F-35B em estradas.
A informação foi divulgada pelo alto comando da RAF no dia 14 junho e vem sendo trabalhada para ser posta em prática ainda este ano e devem ocorrer em um exercício conjunto com a Força Aérea da Finlândia.
Divergindo das práticas do Reino Unido e de seus aliados da OTAN, a Finlândia estabeleceu uma rotina de operar a sua frota de Boeing F/A-18C/D Hornet em sua extensa rede de rodovias nacionais. Visando a aproveitar esta experiência, a RAF quer colocar seus Typhoons em rodovias da Finlândia.
O exercício na Finlândia será uma oportunidade para o Reino Unido, de implantar e utilizar com eficiência sua infraestrutura de rodopistas e estradas para operações dispersas da RAF.
Já a operação em estradas britânicas do F-35B está atualmente em andamento. Prevê que as operações ocorram predominantemente nas fronteiras do Reino Unido. A RAF está em processo de formulação de planos para estabelecer tapetes de alumínio AM-2 ao longo de um trecho de estrada pode atingir até 1.500 pés de comprimento.
O objetivo principal dessa infraestrutura é facilitar decolagens curtas e pousos verticais do F-35B, ao mesmo tempo que garante que a integridade da estrutura rodoviária.
As duas demonstrações de emprego em estradas (FGR.4 e F-35B) são iniciativas amplas destinadas a aumentar o realismo e a relevância do treinamento da RAF no contexto da guerra contemporânea. Finlândia e Suécia já fazem isto regularmente, dispersando suas frotas por estradas. Essa prática se baseia na suposição de que, no caso de um ataque russo, a maioria da infraestrutura estática seria incapacitada poucas horas após o início das hostilidades. Veja imagens dos Hornets da Finlândia operando em rodopistas do país.
Os membros da OTAN empregaram modelos operacionais distribuídos durante a Guerra Fria. No entanto, o ônus financeiro associado a essa abordagem, abrangendo a necessidade de peças excedentes e pessoal de manutenção qualificado, induziu inúmeras forças aéreas a mudar seu foco. Consequentemente, eles visavam aumentar a eficiência de suas bases operacionais primárias.
O objetivo dessas demonstrações, é examinar meticulosamente quaisquer vulnerabilidades potenciais na capacidade da RAF de operar com efetividade longe de suas bases primárias por breves períodos.
@CAS