Espanha adquire o UAS SiRTAP para substituir o Searcher. O Conselho de Ministros da Espanha autorizou um contrato para a aquisição de 27 RAPAS (Remotely Piloted Aircraft System) Airbus Defence and Space/CIAC SiRTAP, avaliados em cerca de €595 milhões.
O contrato abrange nove sistemas, cada um incluindo três drones e uma estação de controle de solo, juntamente com dois simuladores equipados com recursos de treinamento e apoio logístico preliminar.
O Ministério da Defesa afirmou que o RPAS será operado pelo Ejercito de Tierra Español, substituindo os IAI Searcher Mk.III. Vale ressaltar que o Ejercito del Aire y del Espacio Aeronáutica opera o General Atomics MQ-9 Predator, desde 2020. O MQ-9 é um UAS com desempenho superior ao Sirtap.
O SiRTAP ou [Sistema RPAS Tático de Alta Performance] foi formulado pela Divisão de Defesa e Espaço da Airbus na Espanha, com base nos requisitos das Forças Armadas espanholas. Mais de duas décadas depois do C-295, a Espanha voltará a ter aeronaves e linha de montagem próprias. O desenvolvimento, que também envolve a indústria aeronáutica colombiana através da CIAC, está em fase de conclusão.
O governo sancionou o limite de gastos para esse programa em abril, com o lançamento de pendente de aprovação do contrato. O Valor é €95 milhões acima que o original proposto de €500 milhões.
O SiRTAP terá 7,3 metros de comprimento, 12 metros de envergadura e 2,2 metros de altura. Pesando 750 quilos, o SiRTAP foi projetado para missões de inteligência, reconhecimento e vigilância (ISR). Terá capacidade para operar continuamente por mais de 20 horas e atingir uma altitude de 21.000 pés.
O núcleo do sistema será composto por uma câmera eletro-óptica e infravermelha e um radar de detecção de alvos. Ele terá uma carga útil máxima ou capacidade de carga de sensor de 150 kg. O drone será equipado para operar em condições climáticas extremas, variando de -40⁰C a +50⁰, cortesia de um sistema de proteção contra gelo e amplitude de alta temperatura.
A versão inicial do Sirtap será adaptada para missões de vigilância, inteligência e reconhecimento [ISR]. A Airbus, no entanto, sugere que as versões futuras possam integrar armas, dando assim capacidades de ataque por drones.
A versão inicial incorporará uma cúpula eletro-óptica e infravermelha (EO/IR) na parte frontal inferior, bem como um radar de abertura sintética (SAR), permitindo operar mesmo sob baixa visibilidade devido às condições meteorológicas.
@CAS