Boeing 737-200C da Força Aérea da RD do Congo. A Força Aérea da República Democrática do Congo (FAC), ou Force Aérienne Congolaise, possui uma pequena e eclética frota, cujo status operacional é desconhecido oficialmente. O país africano possui aeronaves antigas e muitas com apenas um exemplar operacional.
É o caso do Boeing 737-200C, matrícula militar 9T-TCQ, fotografado na semana passada no Aeroporto Internacional de Lubumbashi, região sudeste do país. A imagem é de autoria de Arif J, piloto de Airbus A220 na companhia aérea Air Tanzânia, que divulgou a foto nas suas redes sociais.
Fabricado em 1975, originalmente para a companhia aérea belga Sabena. Ele é uma versão “-200C” (Combi), configurado com uma porta de carga lateral, dividido internamente para o transporte misto de passageiros (parte traseira) e pallets de cargas (seção dianteira). Depois de passar por diversos operadores, no final de 2018, esse clássico 737-200 foi comprado pela Força Aérea Congolesa, que aplicou uma pintura cinza escuro, sem títulos e apenas o “cocar” (roundel).
A seguir a vida operacional do Boeing 737-229C, número de construção (c/n) 21139:
A Base Aérea de N’djili, situada no setor militar do Aeroporto Internacional que serve a capital Kinshasa, é a principal da Força Aérea Congolesa, sediando os Esquadrões de Ataque, Transporte e Voos Governamentais (Presidencial). Por sua vez, a Base Aérea de N’dolo, no setor norte de Kinshasa, estão baseados os Esquadrões de Helicópteros e de Treinamento.
A frota operacional de cada Unidade Aérea é uma incógnita. Além do 737-200, o Esquadrão de Transporte teria alguns Boeing 727 e um clássico (e raro) Douglas DC-8-55F, fabricado em 1955, cuja operacionalidade é incerta. Para missões de reconhecimento aéreo, a FAC contrata serviços privados e, segundo Janes Defence, a defesa do espaço aéreo da RDC do Congo é suprida sob demanda pela Força Aérea Angolana, através de um acordo entre os governos.
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