GAO: programa F-35 é caro, problemático e está atrasado. O US Government Accountability Office (GAO) publicou um relatório em 30 de maio que constatou que o Departamento de Defesa dos EUA (DoD) negligenciou a adoção de medidas importantes para avaliar o desenvolvimento da principal aeronave de combate do mundo: o F-35.
O GAO é o órgão do Poder Legislativo dos Estados Unidos da América responsável por serviços de auditoria, avaliações e investigações das contas públicas do governo dos Estados Unidos para o Congresso.
Segundo o GAO, o programa está mais de uma década atrasada e US$ 183 bilhões acima das estimativas de custo originais. Atualmente, o US DoD está atualizando o motor e o sistema de refrigeração do jato, mas o departamento não avaliou totalmente os custos e riscos técnicos ações. Segundo O GAO, ele — US DoD, não planeja gerenciar estas atualizações como um programa de aquisição separado, limitando a percepção do Congresso sobre futuros aumentos de custos.
O primeiro problema encontrado pelo GAO foi que “os mecanismos de relatórios de custos não explicam completamente as razões do crescimento dos custos”. O DoD está há cinco anos modernizando as capacidades do F-35. Esse esforço é conhecido como Bloco 4, que melhorar o avião. Porém, o BL4 está enfrentando atrasos para incorporar tecnologias importantes. Os custos do BL4 cresceram para US$ 16,5 bilhões, e um aumento de mais de US$ 1 bilhão desde o último relatório do GAO.
O segundo problema encontrado pelo GAO é que “o sistema de resfriamento está sobrecarregado, o que exige que o motor opere além de seus parâmetros de projeto”. Os EUA estão explorando opções para modernizar o motor e o sistema de gerenciamento térmico usado para resfriar os subsistemas de aeronaves que geram calor, entre elas os sistemas aviônicos e de missão.
O problema final que o GAO encontrou e relatou foi que os atrasos do programa na conclusão do simulador do F-35, que impedem o DoD de concluir os testes necessários para demonstrar se o F-35 está pronto para taxas de fabricação completas, embora o programa já esteja produzindo mais de 125 aeronaves por ano.
Os custos totais de aquisição do programa F-35 aumentaram US$ 13,4 bilhões desde a última estimativa de custo em 2019. Isso se deve em parte ao US DoD, que distribuiu as compras de aeronaves e por problemas vem acrescendo anos ao seu cronograma de entrega. Os empreiteiros também continuam enfrentando desafios com a entrega de aeronaves e motores no prazo, mas estão trabalhando para resolver esses problemas.
Meso com todos os problemas o F-35 tem sido uma máquina de vendas, cada vez mais conquistando clientes que hoje passam de 20 operadores.
@CAS