ROKAF descartará F-35A que pousou de barriga após colisão com ave. A Força Aérea da Coreia do Sul (ROKAF) deverá desmontar o caça furtivo de quinta geração F-35A Lightining II que pousou em emergência após ser atingido por uma ave na decolagem da Base Aérea de Cheongju, no ano passado. O valor para os reparos ficariam acima de US$ 80 milhões, o que foi considerado economicamente inviável.
Conforme noticiamos, em 04 de janeiro de 2022 o F-35A da 7ª Ala de Caça (7th FW) colidiu com uma ave de grande porte (possivelmente uma águia), que teria entrado pela tomada de ar do motor. Os danos causados afeteram diversos dispositivos eletrônicos e aviônicos, incluindo o sistema que comanva o abaixamento dos trens de pouso.
Desta forma, o piloto optou por realizar um pouso de barriga, o que causou sérios danos na estrutura do caça de quinta geração. Ninguém ficou ferido no acidente.
Imediatamente após o acidente, foi formada uma equipe composta por inspetores da ROKAF, técnicos da Lockheed Martin e especialistas aeronáuticos para investigar e determinar o motivo do ocorrido, bem como avaliar a extensão dos danos. Como resultado, o relatório apontou que a fuselagem, motor e várias outras partes importantes do F-35A foram severamente danificados.
Recentemente, uma fonte militar da ROKAF foi ouvida pelo Defense Industry Strategy Forum (DISF), e teria afirmado que “como resultado de um exame minucioso na fuselagem, asas, empenagem e motor da aeronave foram seriamente afetados pelo impacto do pouso de barriga, com os trens recolhidos.”
O valor determinado para recuperar o F-35A foi estimado em aproximadamente US$ 84 milhões (110 bilhões de Won, na moeda local). Como o acidente foi causado por “fatores externos”, a fabricante se exime legalmente de acionar o seguro, cabendo à ROKAF arcar com os custos do reparo.
Considerando o alto valor do investimento e a vida útil restante após o reparo, o Comando da Força Aérea Sul-Coreana considera desmontar o F-35A, ou até mesmo, utilizar sua fuselagem como uma estrutura de treinamento, disse a fonte ouvida pela DISF.
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