Lockheed Martin de olho em mísseis hipersônicos e tecnologias emergentes. A Lockheed Martin anunciou sua oferta para direcionar tecnologias hipersônicas como contratante principal para o Command, Control, Battle Management, and Communications (C2BMC) System — Multi-Domain Missile Defense da Agência de Defesa de Mísseis dos EUA (MDA).
O C2BMC é o elemento integrador da defesa antimísseis dos Estados Unidos. A divisão é o multiplicador de força que opera em rede global e regional, e, que integra e sincroniza sensores autônomos e sistemas de armas e operações para otimizar o desempenho. O C2BMC opera em 17 fusos horários em 33 locais, possui mais de 48.000 milhas de linhas de comunicação que combinam todos os sensores e dados de ameaças em uma arquitetura de defesa antimísseis contínua.
A Lockheed planeja aprimorar a rede C2BMC, a análise de dados e as ações recomendadas por meio da integração de defesa hipersônica, defesa contra mísseis balísticos e indicação e alerta de mísseis de cruzeiro. O vice-presidente de sistemas C4ISR da Lockheed Martin Amr Hussein comentou: “Mediante novas tecnologias e atualizações, nossa equipe multissetorial de defesa e parceiros comerciais aplica engenhosidade constante e considerável para garantir que o C2BMC continue a evoluir à medida que as missões de nossos clientes evoluem e aumentam em complexidade”.
A Lockheed tem ambições moderadas para integrar “dados avançados de sensores para detectar mísseis de cruzeiro mais cedo” e “informações de rastreamento aprimoradas, de sensores a sistemas de armas” para uma arquitetura de defesa antimísseis em camadas para atender às capacidades de ameaças balísticas. No entanto, a Lockheed declara sua ambiciosa integração de hipersônicos para o programa C2BMC.
“À medida que a tecnologia hipersônica se torna mais prontamente disponível — armas ágeis e de alta velocidade que historicamente são difíceis de defender — a urgência pela defesa hipersônica é maior do que nunca. Através da integração de defesa hipersônica, a próxima geração do C2BMC expandirá os recursos atuais e futuros para planejar, rastrear e processar essas ameaças”, afirma a Lockheed.
O problema com isso é que os hipersônicos continuam em um estágio muito inicial. O Congressional Budget Office (CBO) explica que “Blindar a eletrônica sensível dos mísseis hipersônicos, entender como vários materiais funcionam e prever a aerodinâmica em temperaturas sustentadas de até 3.000 graus requer testes de voo extensivos”.
Os testes estão em andamento, mas as falhas nos últimos anos atrasaram o progresso. Embora o Departamento de Defesa dos EUA esteja cumprindo suas promessas de fortalecer a resiliência da cadeia de suprimentos hipersônicos, isso não constitui a solução total para superar os obstáculos técnicos do setor, como o descrito pelo CBO. Porém, a implementação do hipersônico possa funcionar com capacidade limitada, ainda existem problemas técnicos que intrigam os desenvolvedores do setor.
@CAS