Nova Zelândia busca novo helicóptero naval. O Departamento de Defesa da Nova Zelândia lançou um pedido de informações (RFI) para seu novo programa de Substituição de Helicópteros Marítimos (MHR – Maritime Helicopter Replacement). O objetivo é substituir a atual frota de oito helicópteros Kaman SH-2G(I) Seasprite da Marinha Real (RNZN – Royal New Zealand Navy).
Publicado em 24 de abril, o RFI busca além de novos helicópteros de médio porte, sistemas aéreos não tripulados (UAV), sistemas de suporte à vida, treinamento e suporte. Espera-se que o futuro MHR permaneça em operação por 25 anos, pelo menos.
De acordo com o Plano de Capacidade de Defesa de 2019, a força naval do país necessita de um substituto para sua frota de helicópteros marítimos até 2027, a fim de evitar uma lacuna de capacidade decorrente do fim da vida útil dos atuais Seasprite. O documento estima que o MHR custará cerca de NZD 1 bilhão (USD 617 milhões).
Os novos helicópteros deverão ser capazes de operar em missões de combate multidomínio no litoral, além de atuar em conjunto com forças aliadas, como Austrália, Canadá, Reino Unido e Estados Unidos.
Além disso, o MHR deverá cumprir missões de guerra antissubmarino (ASW); guerra de superfície (ASuW); apoio de combate; inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR); além de missões de proteção, busca e resgate (SAR), transporte logístico, evacuação de vítimas e operações de embarque.
Armados com mísseis antinavio Penguin e torpedos MK 46, os Seasprite operaram embarcados nas duas fragatas da Marinha, no navio de transporte marítimo Canterbury, no petroleiro Aotearoa e nos dois navios de patrulha offshore da frota.
Relatos da mídia informam que o 6º Esquadrão da RNZN, responsável por operar os Seasprites, está com cada vez mais dificuldades de obter peças de reposição para manter as operações desses helicópteros. Em serviço desde o final da década de 1990, há relatos que os SH-2G Seasprite poderão parar antes de 2027, a data prevista de aposentadoria.
Fonte: Janes Defense
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