O projeto 23000 Shtorm (Tempestade), a próxima classe de porta-aviões que deverá ser adotada pela Marinha Russa, receberá o sistema de mísseis antiaéreos S-500 Prometheus, que segundo o fabricante – Almaz-Antey , é capaz de atingir todos os tipos existentes de aeronaves e mísseis balísticos, detectando o último a distâncias de até 800 km. Se for verdade, isto colocaria no navio um patamar de “quase invencível”, já que em teoria poderia reprimir qualquer ataque a centenas de quilômetros.
Apesar de ter sido prometido para 2025, é provável que ele somente entre em serviço em 2030, tendo como base aeronaves Su-33/34, MiG-29K e Su-57K ora em desenvolvimento, além de helicópteros Kamov Ka-27/52 e aeronaves AEW, como parte da sua ala embarcada. Serão 90 aeronaves em um navio com 330 m de comprimento, capacidade de deslocar 100.000 toneladas a uma velocidade de até 25 nós, que será o sucessor do atual porta-aviões russo o Admiral Kuznetsov. Sua tripulação será de 2800 militares além do grupo aéreo embarcado composto por outros 1000 militares. Lançado em 2016 ele deve custar mais de US$ 18 bilhões e terá cooperação tecnológica da China e da Índia, sendo desenvolvido pelo Krylov State Scientific Center.
A Rússia também está desenvolvendo um segundo porta-aviões, este de propulsão nuclear, feito pelo Nevskoye Design Bureau (parte da United Shipbuilding Corporation da Rússia) designado Projeto 11430E Lamantin.
De acordo com a Nevskoye, o porta-aviões terá propulsão a energia nuclear, deslocando de 80.000 a 90.000 toneladas. Ele terá um comprimento de 350 metros, sendo capaz desenvolver uma velocidade de cerca de 30 nós. Está programado para uma tripulação de 2.700 militares, além de um grupo aéreo embarcado de até 800 militares, para guarnecer cerca de 80 aeronaves entre Su-33/34, MiG-29K e Su-57K.
Ambos os projetos tem como principal característica o uso de pista tipo Sky-jump para decolagem livre, além de duas catapultas convencionais.
@CAS