Boeing e a USAF assinam, em 13 de julho de 2020, um contrato histórico avaliado US$ 1,2 bilhão para um lote de oito F-15EX, cujo dois primeiros exemplares já estão em fase de montagem na planta de St. Louis da empresa, devendo ser entregues em 2021.
A USAF também anunciou o contrato geral sem determinar quantidade e data de entregas, no valor máximo de US$ 23 bilhões para um novo lote de F-15EX. Planos divulgados pela USAF no ano passado dão conta que pretendia adquirir de 144 a 150 unidades de F-15EX, que promete ser a versão mais avançada já construída do Strike Eagle. Baseado no F-15E, ele terá muito do que foi implementado nos modelos F-15QA (Qatar) e F-15SA (Arábia Saudita).
O F-15EX carrega mais armas do que qualquer outro caça de sua classe e poderá lançar armas hipersônicas de até 6 metros de comprimento e 7.000 libras. Para apoiar ainda mais a estrutura digital e promover a rápida inserção de tecnologias, o programa F-15 serve como um caminho para a iniciativa DevSecOps (segurança integrada a desenvolvimento e operações) do Departamento de Defesa, com o objetivo de desenvolver softwares seguros, flexíveis e ágeis. Além disso, a arquitetura dos sistemas de missão é aberta, o que garante sua viabilidade por décadas.
Pilotos e mecânicos atualmente operando o F-15C/D/E antecipam a transição para o F-15EX poderá ser feita questão de dias, ao invés de anos.
@CAS