Colômbia: F-16 novamente no páreo para substituir os velhos IAI Kfir

Colômbia: F-16 novamente no páreo para substituir os velhos IAI Kfir. O governo da Colômbia retomou no início deste ano o processo para a aquisição de novos caças para reequipar a Força Aérea Colombiana (FAC). Pelo menos foi que disse o vice-ministro da Defesa Javier Mondragón, durante um recente debate no parlamento do país.

“É muito dispendioso manter as operações do Kfir, e a compra [de um novo caça] nos permite fazer uma gestão pública mais eficaz”, disse Mondragón, deixando claro que o governo está trabalhando no futuro substituto da envelhecida frota de caças Kfir.

Em dezembro de 2022, o presidente Gustavo Petro, em uma medida inesperada, anunciou sua decisão de comprar um lote de caças franceses Dassault Rafale, o que acabou gerando uma onda críticas no país. A contestação sobre a decisão de Petro acabou causando a suspensão temporária da negociação.

Conforme noticiamos no início deste ano, com o cancelamento do negócio com a França, o Comando da Força Aérea Colombiana teve que firmar um novo contrato com a empresa Israel Aerospace Industries (IAI), com o objetivo de manter pelo menos metade da sua frota de caças Kfir, operando até o final de 2024.

De qualquer formas, o General Luis Carlos Córdoba, Comandante da FAC, defendeu a urgente necessidade de adquirir novos caças para a defesa da soberania nacional e para a segurança dos pilotos, inclusive anunciando a redução de 24 para 16 aeronaves, para adequar o orçamento.

Agora o governo Petro retoma o estudo de propostas, envolvendo os jatos franceses Dassault Rafale, suecos Saab Gripen E, e o norte-americano F-16. De acordo com a mídia local, a oferta dos caças dos EUA seria a mais aceita pela FAC.

Por último, recentemente o Embaixador dos Estados Unidos em Bogotá, Sr. Francisco Palmieri, afirmou que “seu país retomará as negociações com a Colômbia para a compra de aeronaves F-16, com as quais pretende substituir as aeronaves de guerra Kfir. O F-16 é a melhor aeronave para atender às necessidades da Colômbia”, disse o diplomata norte-americano.

Fonte: ZM