Deputados-Pilotos da Força Aérea Chinesa propõem modernização da guerra aérea. Durante o 14º Congresso Nacional do Povo Chinês, dois deputados que são experientes pilotos de combate da Força Aérea Chinesa (PLAAF), expressaram suas visões sobre a informatização e inteligência nas forças armadas. Entre as suas sugestões estão a modernização nas redes de comunicações militares e a implementação de tecnologias de inteligência artificial nas missões.
O deputado e piloto Gao Zhongqiang, com experiência em quatro tipos de aviões de combate, incluindo o J-20, apresentou sua moção para desenvolver uma rede de comunicações militares aprimoradas voltada para guerras modernos, disse o site de notícias do Exército Popular de Libertação da China (PLA).
Na última década, Zhongqiang pilotou avançadas e complexas aeronaves de combate e, juntamente com seus companheiros de voo, se tornaram cada vez mais dependentes de redes de comunicações para interagir com todos os meios, incluindo os armamentos. Ele foi condecorado com o “Capacete de Ouro”, o maior prêmio que um piloto da Força Aérea do PLA pode receber.
“Diferentes serviços e braços da defesa devem ser integrados em um sistema por meio de uma rede de comunicações constantemente e aprimorada. Um piloto deve ver além da sua própria perspectiva no combate aéreo […] e se colocar em um sistema de operação conjunta, contribuindo mais para a vitória como um todo”, disse Zhongqiang.
A parlamentar e piloto de caça, Zhang Xiao, propôs que a inteligência artificial seja integrada às cadeias de comando. As palavras de Xiao foram repercutidas pela China Central Television (CCTV).
O computador pode resumir todas as informações situacionais e ajudar os combatentes a tomar decisões mais eficientes e precisas, disse Zhang, que faz parte do primeiro grupo de mulheres pilotos de caça da China. Ela pilota o caça-bombardeiro JH-7 e realizou missões de patrulha de alerta sobre o Mar da China Oriental, de acordo com a CCTV.
Os dois deputados estão entre os principais pilotos da Força Aérea Chinesa, e participam de missões com os mais modernos equipamentos disponíveis. Suas atuações no Parlamento estão direcionadas para a informatização e inteligência das forças armadas. Essa informação foi dada ao Global Times por um especialista militar baseado em Pequim, sob anonimato.
“Na guerra guerra moderna, todo o armamento estará interconectado em uma rede de comunicação rápida, estável e eficiente, e toda a grande quantidade de dados gerados serão processados, selecionados e destacados pela inteligência artificial, antes de serem apresentados aos combatentes, para que estes possam tomar a melhor decisão”, disse o especialista.
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