Boeing oferece o T-7A para a Austrália. Durante o Avalon 2023 Australian International Airshow, realizado de 28 de fevereiro a 5 de março na Austrália, a Boeing anunciou que está pronta para oferecer o treinador avançado T-7A Red Hawk para a Royal Australiana Air Force (RAAF). A empresa americana disse que o T-7 é ideal para treinar futuros pilotos australianos de F/A-18F Super Hornets, EA-18G Growlers e F-35A.
A Boeing diz que o treinador a jato monomotor, com sua arquitetura digital aberta e cockpit reconfigurável, é um divisor de águas no mundo do treinamento de pilotos de combate do século 21. De acordo com Scott Carpendale, vice-presidente e diretor administrativo da Boeing Defense Australia, “o T-7 se encaixaria perfeitamente no treinamento de pilotos e na sustentação de aeronaves que nossa equipe atualmente fornece para a Força de Defesa Australiana. Como os EUA e a Austrália já possuem um alto grau de interoperabilidade por voarem tipos de aeronaves semelhantes, um T-7 australiano pode levar a novos cenários de treinamento conjunto entre os dois países”.
O T-7A foi selecionado em 27 de setembro de 2018 pela USAF como o vencedor do programa TX. Ele substituirá o Northrop T-38C Talon em toda a formação dos caçadores da Força Aérea. A Boeing é parceira da Saab da Suécia para o programa T-7A.
O governo australiano alocou US$ 1 bilhão para atualizar os treinadores a jato BAE Hawk Mk 127 da Royal Australian Air Force (RAAF) em 2022. O programa manterá os jatos voando até 2031. Para alinhar os Australian Hawks com o Hawk T2 da Royal Air Force jatos, o motor Rolls-Royce 951 Adour será instalado até 2025.
No entanto, para além de 2031, a RAAF deverá precisar de um novo treinador, e é nesta fatia do mercado que a Boeing mira, podendo inclusive fazer algum arranjo que permita que o T-7A possa ser montado pela Boeing Austrália, fortalecendo a indústria local, um dos focos do governo australiano.
@CAS