Caças A-29 da FAB interceptam monomotor com drogas no interior de SP. Em uma operação conjunta entre a Força Aérea Brasileira (FAB), Polícia Federal (PF), Polícia Militar de São Paulo (PMSP) e Polícia Civil de São Paulo (PC/SP), um monomotor EMB-720 Minuano transportando drogas foi interceptado e apreendido em uma área rural do município de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), interior de São Paulo.
A aeronave, matrícula PT-EYL, entrou no espaço aéreo brasileiro por volta das 07h20 (horário de Brasília), procedente do extetior, sem apresentar plano de voo ou contatar os órgãos de controle de tráfego aéreo. Detectado pelos radares dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), o avião suspeito estava voando em uma conhecida rota de tráfico de drogas.
Caças A-29 Super Tucano do 3º Grupo de Aviação da FAB, baseados na linha de fronteira, foram acionados para interceptar, identificar e acompanhar o avião suspeito. Como não atendeu às solicitações do piloto de caça e as chamadas do Controle de Tráfego aéreo, o monomotor ficou sujeito às medidas previstas no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004.
Voando a baixa altura sobre o solo e seguido pelo A-29 da FAB, o piloto do EMB-720 optou por fazer um pouso forçado em uma plantação de soja, em Caporanga, município de Santa Cruz do Rio Pardo (SP). Com a aeronave danificada no pouso, o piloto do monomotor se evadiu do local, enquanto a equipes da Polícia Federal de Marília e da Polícia Militar de São Paulo se deslocavam para realizar as Medidas de Controle de Solo.
Com o apoio de helicóptero “Águia” da PMSP, as primeiras equipes chegaram ao local onde estava o EMB-720 danificado e carregado com grande quantidade de pasta base de cocaína. Com base no prefixo (PT-EYL), foi observado que a aeronave estava com o certificado de aeronavegabilidade vencido. Investigadores da PF e Polícia Civil procuram o piloto, bem como a origem e destino da carga.
A FAB informou que essas ações fazem parte da Operação Ostium e da Operação Ágata, do Ministério da Defesa, interligadas ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública, em cumprimento ao Decreto nº 5.144 de 16 de julho de 2004.
@FFO