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Quatro militares de Taiwan detidos por espionagem

7 de janeiro de 2023
Quatro militares de Taiwan detidos por espionagem. Militares que espionavam a favor da China forma presos (RFA).
Quatro militares de Taiwan detidos por espionagem. Militares que espionavam a favor da China forma presos (RFA).

Quatro militares de Taiwan detidos por espionagem. Mais um capítulo da disputa entre China e Taiwan se deu no início deste ano, não no mar ou nos céus, mas no campo da suspeita de traição. Oficiais da Força Aérea e da Marinha de Taiwan foram acusados de espionagem em favor da China pela Procuradoria Geral do próprio país.

Um Capitão aposentado da Republic of China Air Force (ROCAF) e outros três oficiais da ativa, sendo um da ROCAF e dois da Marinha, foram detidos em Kaohsiung, na quarta-feira, dia 4/01 sob suspeita de praticarem espionagem para a China. Três outros oficiais da ativa foram detidos e libertados sob fiança e permanecem sob investigação.

Promotores e investigadores do Bureau de Investigação do Governo coletaram evidências do seu suposto envolvimento em espionagem e levaram os sete indivíduos para interrogatório na terça-feira, 3/01, à Seção de Kaohsiung do Alto Gabinete do Procurador de Taiwan.

Após o interrogatório, os promotores encarregados do caso entraram com uma moção para deter militar aposentado, de sobrenome Liu, um comandante de sobrenome Sun e dois Tenentes-comandantes identificados pelos sobrenomes Liu e Kung.

Um outdoor na Seção Kaohsiung do Supremo Tribunal de Taiwan mostra suspeitos detidos na quarta-feira. Foto cortesia de um contribuidor privado (MoD TW).
Um outdoor na Seção Kaohsiung do Supremo Tribunal de Taiwan mostra suspeitos detidos na quarta-feira. Foto cortesia de um contribuidor privado (MoD TW).

Os outros três Tenentes-Comandantes da ativa foram libertados sob fiança de NT$ 100.000 a NT$ 200.000 (US$ 3.250,00 a US$ 6.550,00). A investigação sobre o caso continua em andamento, pois os investigadores continuam averiguando se mais oficiais estão envolvidos. Segundo a mídia local, é provável que existam outros cooptados e que a compra de informações vindas de agentes públicos também tenha atingido outros setores do governo, inclusive, ligados diretamente a administração do executivo.

Conforme as conclusões da investigação até o momento, Liu começou a fazer negócios na China após se aposentar da ROCAF em 2013. Ele é acusado de passar informações sensíveis e de mostrar aos chineses dados das defesas do país. Dados vazados ajudaram as forças militares chinesas a encontrar brechas nas defesas. Acredita-se que entre as informações repassadas são a da disponibilidade da frota e de como estressar a mesma, forçando os contrantes acionamentos de defesa para proteger a AIDZ, visando para reduzir a capacidade de pronta resposta e a futura disponibilidade.

Segundo os Promotores, desde 2013, ele vem servindo como espião chinês e também usado as suas conexões militares para ajudar os chineses a recrutar outros oficiais militares da ativa da Marinha e da Força Aérea para participar das atividades de espionagem. Os promotores acreditam que Liu recrutou pelo menos seis oficiais para sua quadrilha de espionagem e recebeu diversas “recompensas” entre NT$ 200.000 e NT$ 700.000 (US$ 6.550,00 a US$ 22.750,00) dos chineses por meio de uma empresa de fachada que ele montou.

Em nota, o Ministério da Defesa Nacional disse que o caso foi denunciado por alguns militares que tomaram a iniciativa de investigar os atos espionagem por contra própria e denunciar a Promotoria. Como o caso entrou na fase judicial, o Ministério cooperará com os promotores durante a investigação e não fará mais comentários sobre o caso. Se condenado Liu pode pegar prisão perpétua por traição.

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