Rússia ataca Ucrânia com drones Shared-136. Drones Shahed-136 do Irã ficaram famosos na Ucrânia. A Rússia comprou centenas destes drones kamikazes e está usando eles em ataques aéreos contra cidades ucranianas, visando destruir a infraestrutura de energia, logística e áreas voltadas a serviços públicos. O que não se sabia é que grande parte dos componentes do Shared não são iranianos, mas sim Canadenses, Americanos e Japoneses.
Os Shahed-136 estão sendo usados em um enxames de 12 drones, lançados a partir de um rack comum. Para que este drone seja eficaz, ele deve fazer parte de um enxame. Desta forma, o sistema de defesa aérea do inimigo fica confuso. Associado ao um ataque simultâneo de mísseis de cruzeiro, os drones geralmente se tornam mais eficazes, gerando prejuízos a infraestrutura.
A investigação, liderada por Inna Popovich, foi conduzida por um projeto Statewatch chamado Trap Aggressor. Ele identificou mais de 30 empresas com sede na União Europeia e nos EUA tem peças usadas na produção de drones kamikaze do Irã. O Shahed-136 tmbém contém uma antena de cerâmica fabricada pela empresa canadense Tallysman Wireless.
Moscou negou o uso de drones iranianos. No entanto, depois que vários destroços deles, ou drones não detonados, começaram a aparecer no espaço público, o Kremlin aceitou o fato e admitiu seu uso, especialmente após o Governo de Teerã anunciar oficialmente que havia vendido os drones em questão para a Rússia.
Os ataques com drones Shahed há quase um mês permitiram a organizações independentes e jornalistas investigativos avaliar os destroços de drones iranianos e as conclusões são bem interessantes. Embora o Shahed-136 não sejam um dispositivos de alta tecnologia como os UAVs dos EUA ou da China, de made in Iran, eles na prática, eles tem muito poucoe bastante de Europa, Japão e EUA.
O relatório também afirma que o servo drive do drone vem do fabricante americano Hitec USA Group. No entanto, a lista não para por aí. O Japão também foi incluído entre os países cujos componentes domésticos foram encontrados entre os restos de Shahed-136. Uma das marcas japonesas mais famosas, a Panasonic, está presente na estrutura do drone iraniano com baterias e sistemas de energia.
@CAS