BATALHÃO PARAQUEDISTA APOIA A FORÇA AÉREA BRASILEIRA NA OPERAÇÃO TÍNIA
O Batalhão de Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimento Pelo Ar participou da Operação Tínia, em apoio à Força Aérea Brasileira, na região de Santa Maria (RS) entre os dias 7 e 25 de novembro.
A Operação teve por finalidade apoiar o adestramento das tripulações dos Esquadrões de Transporte da FAB, com foco no Lançamento Aéreo de Suprimento. No escopo da Operação Tínia, na semana de 14 a 18 de novembro, o Batalhão apoiou também as atividades relacionadas à Operação Pampa, do 26° Batalhão de Infantaria Pára-quedista.
Na oportunidade, foram realizados diversos Lançamentos Aéreos de Suprimento, com destaque para a preparação e o lançamento de cargas gerais de ração e água, proporcionando à Brigada de Infantaria Pára-quedista capacidades críticas necessárias para o cumprimento de sua missão.
AVIAÇÃO DO EXÉRCITO AUMENTA A CAPACIDADE DE COMBATE E DEFESA COM NOVOS DRONES
Aumentar a capacidade de combate e defesa, ampliar técnicas de inteligência, reconhecimento, vigilância e aquisição de alvos, tudo isso é proporcionado pelos pequenos e eficientes drones recebidos e testados pela Aviação do Exército (AvEx) no mês de novembro. Os Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP) categorias 0 e 1, vão apoiar a Força Terrestre em todo território nacional, em operações de vigilância, segurança e monitoramento de fronteiras, minimizando os riscos e exposições de militares em combate, além de reduzir custos.
Foram recebidas 30 unidades da categoria 0 modelo Mavic 2. Eles possuem uma câmera embutida dupla com zoom de 32 vezes, sensor de visão termal, que permite que o alvo seja detectado mesmo com baixa luminosidade, autonomia de 31 minutos e um alcance de 10 quilômetros.
Já o 1, modelo Matrice 300 RTK será utilizado pela Aviação do Exército para experimentação doutrinária. As 4 unidades recebidas possuem a câmera Zenmuse H20T, com zoom de 200 vezes e função de visão termal, além de alcance de 15 quilômetros e 50 minutos de autonomia.
“Os SARP são munidos de câmeras muito capazes, que podem, por exemplo, dar a direção relativa do objeto e focar um possível alvo, conseguindo dizer em graus qual é esta direção. O telêmetro também é suficiente para guiar um tiro de artilharia. Além disso, o SARP tem a visão termal, que em situação pouca luminosidade, que permite localizar e indicar claramente um alvo, como uma pessoa camuflada tentando se esconder de noite”, explicou o Tenente-Coronel Pelinsari.
Fonte: Exército Brasileiro
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