O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (US DoD), através do Pentágono, concedeu à Lockheed Martin um contrato de US$ 26,7 milhões no dia 1º de junho de 2020 cujo principal foco é realizar uma modificação estrutural nos lotes 14 e 15 de produção, com objetivo de prover capacidade supressão e destruição de defesas (Suppression of Enemy Air Defenses – SEAD e Destruction of Enemy Air Defenses – DEAD) a aeronave F-35.
Pelo contrato, emitido com especificações feitas pelo Comando de Sistemas Aéreos Navais (Naval Air Systems Command – NAVAIR) em nome de todos os usuários de F-35 (americano e estrangeiros), está prevista a integração de novos armamentos e sistemas defensivos e ofensivos. Entre os armamentos, será integrado o míssil anti-radiação AGM-88E HARM.
Quando a USAF declarou o F-35 operacional em 2016, descreveu a suíte SEAD/DEAD da aeronave como capaz de executar a missão de maneira “limitada”, podendo levar apenas o GBU-39 e o AGM-154. As modificações, que devem estar prontas até 2022, devem colocar o F-35 como o sucessor do F-16CJ/DJ como o principal vetor de SEAD/DEAD da próxima década.