Primeiro voo do veículo espacial alemão Athena Polaris
Primeiro voo do veículo espacial alemão Athena Polaris. A empresa alemã Polaris, sediada em Bremen, anunciou o primeiro voo do protótipo do Athena, uma aeronave espacial não tripulada desenvolvida em parceria com a Bundeswehr, ou Forças Armadas da Alemanha. O voo ocorreu em 08 de novembro, a partir do do Aeroporto de Peenemünde (PEF/EDCP), no norte do país.
O voo ocorreu sobre o Mar Báltico, à uma distância máxima de 10 quilômetros da costa, dentro da área restrita dedicada (ED-R), especialmente implementada pela autoridade alemã de aviação (Deutsche Flugsicherung) para os voos de testes do Polaris.
O demonstrador Athena foi construído sob um contrato concedido pelo Bundeswehr em março de 2022. Alimentado por quatro turbojatos, a aeronave de 3,5 metros de comprimento e 120 quilos de peso, pode atingir velocidades de até 490 quilômetros por hora. A estrutura do veículo foi projetada para cargas aerodinâmicas acima de 6Gs, enquanto seu robusto trem de pouso foi desenhado para pousos em pistas não preparadas.
O veículo foi operado por um experiente piloto de drones, que foi apoiado por um sistema de controle de voo automatizado para estabilização e prevenção de estol. O Polaris foi monitorado por um sistema de telemetria de longo alcance BVLOS (Beyond-Visual-Line-Of-Sight).
Este é o terceiro projeto desenvolvido pela Polaris à pedido do Ministério da Defesa alemão. A primeira aeronave desenvolvida pela empresa foi a Stella, que voou em abril de 2020. O segundo projeto da empresa é o avião espacial Aurora, que será utilizado em missões de reconhecimento. Equipado com um motor de foguete, espera-se que o Aurora atinja a velocidade hipersônica.
No projeto Aurora, a Polaris conta com a colaboração do Instituto de Engenharia Aeroespacial da Technische Universität Dresden, que estudam a possibilidade de equipar a aeronave com sistema “aerospike”, que economizam cerca de 30% no consumo de combustível quando voando em baixas altitudes. De acordo com a Polaris, o novo vetor será uma solução perfeita para lançadores orbitais de estágio único.
Fonte: AeroTime
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