NEGER apresenta sistemas de guerra eletrônica urbana na Indonésia. Quando se trata de ataques criminosos ou terroristas em áreas urbanas, com uso de drones e outros dispositivos civis, as tecnologias mais sofisticadas de contraofensiva, usadas em conflitos entre países, geralmente são ineficazes. Para fazer frente a este tipo de ofensiva, é preciso ter sistemas adequados à guerra urbana, como os que a NEGER está apresentando na Indo Defence 2022, a maior exposição de segurança e defesa terrestre, aérea e naval do sudeste asiático, que acontece de 2 a 5 de novembro, na Indonésia.
“Iremos apresentar três segmentos de sistemas baseados em inteligência espectral, cuja aplicação para a guerra eletrônica urbana é eficiente e segura. O primeiro é a linha de Contramedidas Eletrônicas (ECM — Electronic Countermeasures), que usa técnicas de ultra confinamento (Ultra-Confined Jamming). “Com esse sistema é possível bloquear sinais de comunicação sem fio em ambientes confinados, como um presídio ou área de segurança, sem gerar nenhuma interferência no espectro fora do perímetro determinado” — Eduardo Neger, diretor de Engenharia da empresa.
Outra versão dessa linha é voltada para o bloqueio de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados), com foco em drones. “Além de detectar e alertar a presença de drones em um perímetro de até 8 quilômetros, o sistema mostra em tempo real a trajetória do drone e a exata localização do piloto. Os dados podem ser acessados remotamente através de software na nuvem e o histórico de ocorrências também é gravado”, conta.
A segunda linha é de Inteligência de Sinais (SIGINT — Signals Intelligence) focada no monitoramento perimetral de dispositivos com comunicação sem fio, como celulares e drones comerciais. “Seu baixo custo permite a massificação de sensores espectrais, em um cenário no qual equipamentos civis convencionais podem se tornar ameaças à segurança, como, por exemplo, o uso de artefatos explosivos improvisados [IED — Improvised Explosive Device]”, explica Neger.
Já a terceira linha é de Medidas de Proteção Eletrônica (ECCM — Electronic Counter-Countermeasures), voltada para o contra-ataque de dispositivos que inibem o funcionamento de rastreadores e sistemas de alarme. “Desenvolvemos sensores compactos, à prova de bloqueio, que detectam a presença desses dispositivos e emitem alertas com comunicação imune à sua interferência. Hoje, no Brasil, eles são utilizados em áreas de segurança, carros-fortes, caminhões, aeronaves de transporte de valores e por forças policiais rodoviárias”, afirma Neger. “Seu baixo custo, segundo ele, também permite a massificação dos sensores espectrais, fornecendo informações preciosas de inteligência que possibilitam se antecipar às ações de ataque. Nossa trajetória no desenvolvimento de produtos para resolver questões bastante peculiares de segurança pública no Brasil nos capacitou com um portfólio consistente para fazer frente às novas ameaças tecnológicas que surgem nos conflitos urbanos”, afirma.
As versões para bloqueio de comunicação sem fio em ambientes confinados, por exemplo, são usadas em 40 presídios brasileiros, muitos deles localizados em grandes cidades. Já a versão contra drones teve sua performance colocada à prova nos ensaios junto à Força Aérea Brasileira e no Canal do Panamá, operando em áreas urbanas sem gerar nenhum tipo de perturbação aos sistemas de telecomunicações adjacentes. Hoje a tecnologia também é usada nos principais aeroportos brasileiros, mineradoras e centros de logística segura.
Serviço: O estande da NEGER ficará no Pavilhão Brasil, organizado pela ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), ao lado de outras 17 empresas brasileiras.
Sobre a NEGER: Empresa de base tecnológica sediada em Campinas (SP), a NEGER atua em engenharia de radiofrequência com aplicações diversas: defesa e segurança, e conectividade para áreas rurais e regiões remotas. Os produtos voltados à segurança pública e privada foram desenvolvidos com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia através da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), todos com certificação da ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).
Fonte: NEGER
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