O Ministério da Defesa do Reino Unido (MoD UK) anunciou em maio de 2020 que irá retirar até março de 2021 do serviço operacional toda a frota de Bombardier/Raytheon Sentinel R1 da Royal Air Force (RAF). O Sentinel R1 é baseado na plataforma do jato executivo canadense Global Express e opera como um sistema de vigilância aerotransportado, realizando missões de ISR e J-STARS. Ele começou a ser desenvolvido em 2002 e entrou em serviço em novembro de 2008 no Sqn No5. Por cinco aeronaves e oito estações de solo móveis, o custo foi de £954 milhões.
Segundo Jeremy Quin – Ministro da Ministério da Defesa Britânico, o Sentinel R1 foi introduzido em 2008, já se sabendo que seria necessária uma atualização significativa em meados de 2010.
“O Sentinel R1 foi implantado operacionalmente em suporte a várias operações. Algumas operações são consideradas convencionais e contra insurgência, como por exemplo, as operações no Afeganistão (Operação Herrick) e Iraque (Operação Shader). Também foi implantado em operações na Líbia (Operação Ellamy), Nigéria (Operção Turus) e no Mali (Operação Newcombe), todas consideradas operações convencionais. Desde 2008, sabíamos que seria necessária uma atualização significativa em meados de 2010. A Revisão de Defesa de 2010 (Strategic Defence and Security Review – SDSR 2010) cancelou esta atualização, antecipando sua provável retirada de serviço. O SDSR 2015 determinou que o Sentinel seria mantido até março de 2021. Embora algum trabalho fosse realizado no equipamento de bordo, isso ficou aquém de uma atualização completa do sistema”.
A saída de Sentinel R1 deixa a RAF sem nenhuma capacidade se quer similar, apesar de que parte das suas atribuições podem ser supridas pelos E-3D Sentry, RC-135W Rivet Joint e, em breve, pelos P-8 Poseidon.