

22ª Brigada de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro conclui o Período de Adestramento Avançado. Mais de 300 militares da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, subordinada ao Comando Militar do Norte (CMN) do Exército Brasileiro, concluíram o Período de Adestramento Avançado, com o encerramento da “Operação Pedro Teixeira II”.

Encerrado na última semana de novembro, o Exercício ocorreu na cidade de Mojú, distante cerca de 130 km de Belém (PA), onde foram realizadas as simulações construtiva e viva em ambiente terrestre, fluvial e aéreo. Nas ações, as tropas precisaram conquistar ou defender um determinado território, demonstrando sua prontidão para atuar na proteção da Amazônia Oriental.

“É o coroamento do ano de instrução das nossas tropas. Em Moju, realizamos ações de marcha para o combate terrestre, com os principais meios se deslocando pela Alça Viária e vicinais, marcha para o combate fluvial pelos rios Acará e Moju e ocupação de zonas de reunião próximas a Mojú. E hoje, tivemos o que chamamos de assalto aeromóvel, quando uma companhia foi empregada para conquista de um aeródromo”, explica o general Roberval, Comandante da 22ª Brigada.

Todas as organizações militares da Brigada Foz do Amazonas estavam representadas: da guarnição de Macapá, estavam presentes o Comando de Fronteira do Amapá e 34° BIS, Companhia de Comando, 22 Base Logística de Selva, 22° Pelotão de Comunicações de Selva e 20° Pelotão PE. De Belém, compareceram o 2° BIS e o 24° BI, de São Luís. O Destacamento de Aviação do Exército do CMN também participou da atividade e montou uma Força Tarefa para o deslocamento das tropas no exercício.

“Essa infiltração aeromóvel ocorreu através da técnica do voo tático. Esse voo se caracteriza por ser realizado em baixa altura, bem próximo da superfície dos rios e da copa das árvores e o objetivo é apoiar a tropa de selva, tendo em vista que possibilita alcançar um local de difícil acesso utilizando uma plataforma aérea”, detalhou o Major Aleixo, do Destacamento de Aviação.

“Foi bastante proveitoso. Tivemos essa oportunidade de colocar em prática o que a gente aprende no 24° BIS no terreno”, disse o cabo Mendes Silva, Comandante da Segunda Esquadra do Escalão de Assalto.

Para o general Roberval, o exercício demonstra a prontidão logística, já que cada Batalhão foi empregado em uma atividade que não estava acostumada a fazer. “O 2º BIS participou de atividades fluviais intensas; o 34° BIS, da marcha terrestre; e o 24° BIS, do assalto aeródromo. De todos os pontos de vista, tivemos êxito nas atividades”, garantiu o comandante.

Fonte: EB
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