Chile realiza o Exercício de Forças Especiais Conjuntas “Estrella Austral 2025”. Entre os dias 1º e 8 de junho, o Chile realiza o Exercício Combinado de Forças Especiais Conjuntas “Estrella Austral 2025”, o qual é considerado o maior destacamento de operações especiais da região. Participam desta edição militares dos Estados Unidos, Espanha, Argentina, Colômbia, Paraguai, além dos anfitriões chilenos e delegações de dez países observadores.
O Estrella Austral 2025 é liderado pelo Estado-Maior Conjunto (EMCO) do Chile em colaboração com o Comando de Operações Especiais Sul dos Estados Unidos (SOCSOUTH) e organizado pelo Comando de Operações Especiais do Exército Chileno (COPE).
Mais de 2.700 militares foram deslocados da região de Tarapacá, no norte, para áreas no sul do país, simulando um cenário de estabilização determinado pelas Nações Unidas. Nesse contexto, os participantes realizarão operações destinadas a proteger civis, salvaguardar os direitos humanos e restaurar a ordem, utilizando técnicas de navegação anfíbia, controle marítimo e controle aéreo.
A Força Aérea Chilena (FACH) participa ativamente do Exercício, com o envio de pessoal especializado, meios aéreos e capacidades logísticas, reafirmando seu preparo operacional e prontidão para atuar em conjunto com forças nacionais e estrangeiras em cenários complexos e exigentes.
Início das operações aéreas
A primeira missão de apoio aéreo aproximado foi realizada na Base Aérea de Cerro Moreno. Aeronaves de combate F-16A/B da 5ª Brigada Aérea participaram da operação, juntamente com duas aeronaves Pilatus U-28 Draco da Força Aérea dos Estados Unidos. O principal objetivo das missões foi a integração e coordenação de instituições para fortalecer a capacidade de apoio aéreo das tropas desdobradas em terra.
Além das aeronaves, os Controladores Conjuntos de Ataque Terminal (JTAC) da Força Aérea dos Estados Unidos e a Unidade Tática de Forças Especiais Institucionais participaram ativamente, desempenhando um papel fundamental na coordenação e precisão dos ataques simulados.
Primeira participação dos A-29 Super Tucano da FACH
As aeronaves A-29 Super Tucano do Grupo de Aviação nº 1 da 1ª Brigada Aérea da FACH estrearam no “Estrella Austral 2025” realizando uma missão de Apoio Aéreo Aproximado (AAE) junto a Forças Especiais desdobradas em cenários simulados como treinamento contra ameaças não convencionais. O voo foi coordenado por aeronaves Pilatus U-28 Draco e Controladores Conjuntos de Ataque Terminal (JTACs) da USAF, além de Unidades Táticas das Forças Especiais da Instituição, demonstrando a total interoperabilidade entre as tropas.
Caças F-5 Tiger III chilenos no Exercício
A partir da Base Aérea de Chabunco, sede da 4ª Brigada Aérea da FACH, o 12º Grupo de Aviação com seus caças F-5 Tiger III e a Unidade Tática de Forças Especiais (UTAFE) do 6º Grupo de Aviação, em conjunto com Controladores Conjuntos de Ataque Terminal (JTAC) do Exército dos Estados Unidos, também participaram de missões de Apoio Aéreo Aproximado na região do extremo sul do país.
O objetivo é fornecer apoio de fogo e assistência a unidades terrestres em situações de combate urbano ou em áreas confinadas, permitindo a integração com as forças de superfície de nações parceiras, bem como com outros ramos das Forças Armadas. Isso unifica critérios, gera procedimentos padronizados e mantém um alto nível de treinamento graças ao processo de certificação liderado pelos JTACs do Exército dos EUA.
C-130 reabastece U-28 no solo
Como parte das ações de Forças Especiais, um C-130 Hércules da USAF transferiu parte do seu combustível para um Pilatus U-28 Draco, que foi abastecido com o motor ligado no pátio militar da Base Aérea de Cerro Moreno. Conhecida como “hot pit”, essa operação simula o apoio logístico a aeronaves atuando em locais despreparadas ou sem infraestrutura de apoio, cenário-chave em missões táticas em áreas remotas ou afetadas por conflitos.
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