100/1 – Israel mostrou sua superioridade militar ao Irã. Qual a impressão que fica, após o sue país sofrer um ataque de 300 drones e mísseis, e conseguir eliminar 99% deles, com danos mínimos e apenas poucos feridos leves? Simples: o seu sistema de defesa é foi implacável com o inimigo!
Autoridades israelenses e norte-americanas ratificaram que quase 100% dos artefatos inimigos lançados pelo Irã foram abatidos em 14/04. Isto deixa um recado claro ao Irã, que é preciso bem mais para causar danos ao território de Israel. Em uma conta simples e arredondada, dos 300 mísseis e drones, 99% foi abatida, ou seja, 297. Significaria que apenas três caíram de fato em território israelense. Isto daria um a cada 100! O Irã precisaria fazer 100 lançamentos para um ter a chace de ser efetivo!
Muita energia e dinheiro gastos para retaliar, algo que a Israeli Air Force (IAF) provou ser mais simples ao literalmente por abaixo o prédio do Consulado do Irã em Damasco com algumas poucas armas inteligentes. Além disto, é notório e impactante ver os ataques em Gaza, onde implosões foram feitas com ataques stand-offs dos F-16, F-15 e F-35.
Claro que os números, assim frios, dão um ar de superioridade inconteste a Israel, sem poder aferir se são realidades. Porém, mesmo sem podermos saber se a proporção seria algo assim, 100/1 – pelos vídeos parece que são um pouco maior, e não há relatos de grandes destruições, o que mostra que o sistema de defesa é eficaz. Caro, mas eficaz.
Depois que Israel e seus parceiros destruíram 300 munições iranianas na noite passada, o presidente Joe Biden entregou uma mensagem ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu: “Os israelenses saíram claramente, muito por cima”. Biden ainda disse: “O primeiro-ministro e Israel saíram muito à frente nesta troca. Israel derrubou a liderança do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do IRGC…. O Irã respondeu e Israel demonstrou claramente a sua superioridade militar”.
Ainda não está claro se e quando Israel responderá ao ataque do Irã no sábado. O que se sabe é que os EUA repeliram a ideia de um contra-ataque imediato e que “não se imaginam participando de tal coisa” — um sinal claro de que a administração Biden deseja que Netanyahu conquiste a vitória, mas não agrave mais a situação.
O Irã não entrou diretamente na guerra de Gaza entre Israel e o Hamas. Em vez disso, Teerã terceirizou a grupos terroristas a procuração (o Hezbollah no Líbano e no Iraque, além das forças Houthi no Iêmen) de efetuar ataques contra as forças de Israel e apoiantes como os Estados Unidos.
Depois de um ataque mortal de drones contra uma instalação dos EUA na Jordânia, no final de janeiro, os ataques às forças americanas na região cessaram, exceto nas ações no Mar Vermelho. Mas no dia 1º de abril, a IAF atacou um consulado iraniano em Damasco, na Síria, matando sete oficiais do IRGC e provocando a retaliação de Teerão. Na prática, o ataque obrigou o Irã a sair das sombras.
No total se estima que o Irã e os seus representantes lançaram mais de 300 munições aéreas contra Israel na noite de sábado (13/04), incluindo drones kamikazes, mísseis de cruzeiro de mísseis balísticos de médio alcance. Jordânia, o Reino Unido e os EUA contribuíram para debelar o ataque, com a coordenação foi feita militarmente.
@CAS